Em A Viagem, Otávio (Antônio Fagundes) vai passar por uma grande transformação. O advogado, conhecido por ser ateu convicto, deixa o filho Júnior (Felipe Martins) de queixo caído ao ser flagrado lendo livros espíritas — algo totalmente fora do comum para alguém com a visão de mundo dele.
Intrigado, Júnior resolve tirar a história a limpo e pergunta ao pai o que está por trás desse novo interesse. Otávio tenta disfarçar, dizendo que é apenas uma pesquisa para um caso profissional, mas o filho não compra essa desculpa. Ele suspeita que essa mudança tem nome e sobrenome: Diná (Christiane Torloni). E acerta em cheio. Otávio acaba confessando que a empresária tem mexido profundamente com ele, como se já a conhecesse de outras vidas.
Só que Júnior não engole essa ideia de jeito nenhum. Cético, ele corta o pai com uma frase dura: “Morreu, acabou!”, deixando claro que não acredita em reencarnação ou vida após a morte.
Mais tarde, Otávio procura Dr. Alberto (Cláudio Cavalcanti) e confessa que está completamente apaixonado por Diná. Surpreso com a revelação, o médico, mesmo sendo um espiritualista, tenta trazer o amigo de volta à realidade. Lembra que Diná é casada com Téo (Maurício Mattar), ainda é muito apaixonada por ele e, pra piorar, detesta Otávio. “Você é carta fora do baralho. Ela te odeia. Ela detesta você, não pode ver nem a sua sombra“, dispara Alberto, sem rodeios.
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Mas nem isso abala Otávio. Pelo contrário — ele está mais convencido do que nunca de que Diná foi feita pra ele. “Ela nasceu pra ser minha. Só agora eu entendi tudo”, afirma o protagonista, com uma convicção que assusta Alberto, que começa a temer que o amigo tome alguma atitude impulsiva, movido por esse sentimento que já vira obsessão.