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    Home » Líder supremo do Irã teme ser morto e já prepara sucessão
    Política

    Líder supremo do Irã teme ser morto e já prepara sucessão

    JornalismoPor Jornalismojunho 23, 20256 Minutos
    O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, durante fala a membros da Força Aérea iraniana, em Teerã, em 7 de fevereiro de 2025
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    Com receio de ser assassinado, o líder supremo do Irã passou a se comunicar com seus comandantes principalmente por meio de um assessor de confiança, suspendendo as comunicações eletrônicas para dificultar sua localização, segundo três autoridades iranianas com conhecimento dos planos de guerra emergenciais do país.

    Refugiado em um bunker, o aiatolá Ali Khamenei escolheu uma série de substitutos em sua cadeia de comando militar, caso mais de seus valiosos tenentes sejam mortos. E, em um movimento notável, ainda segundo o relato das autoridades, Khamenei chegou a nomear três clérigos seniores como candidatos à sua sucessão caso também seja morto —talvez o indício mais claro da precariedade do momento que ele e seu regime de três décadas enfrentam.

    Desde que Israel lançou uma série de ataques surpresa no último dia 13, Khamenei tomou uma série de medidas extraordinárias para preservar a República Islâmica.

    Embora tenha apenas uma semana, a ofensiva israelense é o maior ataque militar ao Irã desde a guerra com o Iraque, nos anos 1980, e os efeitos sobre a capital, Teerã, têm sido especialmente intensos. Em poucos dias, os bombardeios de Israel causaram mais estragos na capital do que Saddam Hussein conseguiu durante toda a guerra de oito anos contra o Irã.

    O país parece ter superado o choque inicial, reorganizando-se o suficiente para lançar contra-ataques diários contra Israel. Altas autoridades iranianas também estão se preparando para uma ampla gama de cenários à medida que a guerra se intensifica —e enquanto Donald Trump avalia se entrará no conflito, segundo disseram as mesmas autoridade iranianas, que pediram anonimato por não estarem autorizadas a falar publicamente sobre os planos do aiatolá.

    Observar de perto a liderança fortemente protegida do Irã é difícil, mas sua cadeia de comando parece ainda estar funcionando, apesar dos danos severos, e não há sinais evidentes de dissidência nos quadros políticos, segundo essas fontes e diplomatas no país.

    Aos 86 anos, Khamenei está consciente de que Israel ou os Estados Unidos podem tentar assassiná-lo —o que, segundo seus colaboradores, ele encararia como martírio. Diante dessa possibilidade, o aiatolá tomou a decisão incomum de instruir a Assembleia de Peritos —órgão clerical responsável por nomear o líder supremo— a escolher rapidamente seu sucessor entre os três nomes indicados por ele.

    Normalmente, esse processo levaria meses, com os clérigos debatendo listas próprias de candidatos. Mas, com o país em guerra, ele quer garantir uma transição rápida e ordenada —e preservar seu legado, dizem os oficiais. “A prioridade máxima é a preservação do Estado”, afirma Vali Nasr, especialista em Irã e professor de relações internacionais da Universidade Johns Hopkins. “É tudo calculado e pragmático.”

    A sucessão sempre foi um tema delicadíssimo e espinhoso, raramente tratado em público além de rumores e especulações nos círculos políticos e religiosos. O líder supremo concentra vastos poderes: é comandante-chefe das Forças Armadas, chefe do Judiciário, do Legislativo e do Executivo. Também é o Vali Faqih, o mais alto guardião da fé xiita.

    Desde o início da guerra, o aiatolá fez dois pronunciamentos públicos em vídeo, com cortinas marrons ao fundo e ao lado da bandeira do Irã. “O povo iraniano resistirá a uma guerra imposta”, afirmou, prometendo não se render.

    Em tempos normais, Khamenei vive e trabalha em um complexo altamente seguro no centro de Teerã, conhecido como beit rahbari —ou “casa da liderança”— e raramente sai de lá, exceto em ocasiões especiais. Altos funcionários e comandantes militares o visitam semanalmente, e seus discursos públicos ocorrem de dentro do complexo.

    Seu refúgio em um bunker demonstra a intensidade dos ataques que Teerã vem sofrendo na guerra contra Israel —uma guerra que se desenrola em duas frentes. A primeira é aérea, com bombardeios israelenses contra bases militares, instalações nucleares, infraestrutura energética, comandantes e cientistas nucleares mortos em seus apartamentos, em bairros densamente povoados. Alguns dos principais generais iranianos foram eliminados de forma sumária.

    Mas as autoridades iranianas dizem que também enfrentam uma segunda frente: agentes israelenses e colaboradores operando dentro do Irã, lançando drones contra estruturas militares e energéticas. O temor de infiltração entre as camadas superiores da segurança e da inteligência iranianas abalou o regime, inclusive o próprio Khamenei.

    “É evidente que sofremos uma falha grave de segurança e inteligência; não há como negar”, diz Mahdi Mohammadi, assessor do presidente do Parlamento, o general Mohammad Ghalibaf, em um áudio que analisa a guerra. “Nossos principais comandantes foram todos assassinados em uma hora.”

    O maior erro do Irã, segundo ele, foi não detectar os meses de planejamento feitos por agentes israelenses para introduzir mísseis e peças de drones no país antes do ataque.

    A liderança iraniana, dizem as fontes, está preocupada com três pontos principais: um atentado contra Khamenei; uma possível entrada dos EUA na guerra; e novos ataques contra infraestrutura crítica, como usinas, refinarias e represas.

    Se os EUA se juntarem ao conflito, o risco aumentaria exponencialmente. Israel quer destruir o programa nuclear iraniano, mas especialistas afirmam que só os EUA têm o bombardeiro e a superbomba capaz de penetrar a montanha onde está instalada a instalação nuclear mais sensível do Irã, Fordow.

    O Irã ameaça retaliar atacando alvos americanos na região, mas isso poderia desencadear um conflito mais amplo e devastador para todos os lados.

    O temor de assassinato e infiltração é tão grande que o Ministério da Inteligência anunciou protocolos de segurança que proíbem o uso de celulares ou qualquer dispositivo eletrônico para comunicação. Também determinou que todos os altos funcionários e comandantes militares permaneçam em locais subterrâneos, segundo dois oficiais iranianos.

    Quase diariamente, o ministério e as Forças Armadas emitem comunicados pedindo à população que denuncie pessoas ou veículos suspeitos e que evitem fotografar ou filmar ataques contra locais sensíveis.

    O país também está praticamente isolado do mundo exterior. A internet foi quase totalmente cortada e chamadas internacionais foram bloqueadas. Segundo o Ministério das Telecomunicações, as medidas visam

    Teerã está praticamente deserta após ordens israelenses de esvaziamento de diversos distritos populosos. Vídeos mostram ruas e avenidas vazias, antes tomadas por engarrafamentos. Em entrevistas, moradores que permaneceram na cidade relataram que há postos de controle em todas as rodovias, ruas menores e acessos de entrada e saída da capital, com buscas aleatórias.

    Mohammad Ali Abtahi, político reformista e ex-vice-presidente, disse por telefone, de Teerã, que Israel subestimou a reação dos iranianos à guerra. Segundo ele, as facções políticas —que normalmente vivem em confronto— se uniram em torno do líder supremo e passaram a concentrar esforços na defesa contra a ameaça externa. “A guerra amenizou as divisões que existiam entre nós — e também com o público em geral.”

    Fonte Matéria

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