O Ceará alcançou, em 2024, o menor patamar de extrema pobreza desde o início da série histórica da PNAD Contínua, levantamento do IBGE que monitora condições de vida e trabalho da população brasileira. De acordo com dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE), a taxa recuou 7,9% no último ano, marcando o melhor resultado desde 2012.
A expressiva queda representa um marco na trajetória de enfrentamento à miséria e à insegurança alimentar no estado. Desde 2022, mais de 275 mil cearenses deixaram a condição de extrema pobreza — 170 mil somente em 2024 — evidenciando os resultados de iniciativas voltadas à inclusão social e ao desenvolvimento produtivo.
A primeira-dama do Estado, Lia de Freitas, celebrou o avanço em vídeo publicado nas redes sociais, enaltecendo a atuação conjunta de diversas esferas do poder público e da sociedade:
“Esse é o menor índice da nossa história. Isso só foi possível graças à união de forças entre municípios, governo estadual, governo federal, parlamentos, organizações da sociedade civil e o setor privado. Todos estão somando esforços para construir um Ceará mais justo e sem fome”, declarou.
Lia também enfatizou que os números divulgados vão além das estatísticas:
“Quando olhamos para esses dados, vemos vidas que estão sendo transformadas. São famílias que agora têm acesso à alimentação, à dignidade, crianças com novas perspectivas. É a prova de que estamos no caminho certo”, concluiu.
A PNAD Contínua é uma das principais ferramentas de análise da realidade socioeconômica no país. Produzida pelo IBGE, ela fornece subsídios fundamentais para a formulação de políticas públicas e para o monitoramento de programas sociais em todas as regiões do Brasil.
Com o novo dado, o Ceará reforça seu compromisso com o combate à desigualdade, consolidando-se como exemplo de superação da extrema pobreza no cenário nacional.
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