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    Home » Irã: Ataques aumentam motivação para criar bomba atômica
    Política

    Irã: Ataques aumentam motivação para criar bomba atômica

    JornalismoPor Jornalismoagosto 20, 20255 Minutos
    A imagem mostra uma vista aérea de uma área montanhosa com um formato poligonal. Há uma estrada que contorna a área, e dentro dela, é possível ver algumas construções e terrenos com marcas de atividade, possivelmente de mineração ou construção. O terreno é predominantemente árido e rochoso, com vegetação escassa.
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    O objetivo declarado de Israel e dos Estados Unidos para justificar os ataques contra a infraestrutura nuclear do Irã em junho deste ano foi o fato de que, segundo Tel Aviv e Washington, Teerã estava prestes a adquirir a capacidade de desenvolver uma bomba atômica, algo que esses países não poderiam aceitar.

    A decisão de bombardear as instalações em Isfahan, Natanz e Fordow pode ter atrasado essa capacidade em alguns anos, argumenta o ex-oficial da inteligência israelense Raz Nimmt, especialista em política iraniana do Instituto Nacional de Estudos de Segurança de Tel Aviv, uma instituição formalmente independente do governo.

    Entretanto, Nimmt, que é um dos principais estudiosos do tema em Israel, afirma que os ataques provavelmente aumentaram a motivação do Irã para obter a bomba atômica.

    “O Irã viveu um grande trauma nacional na guerra contra o Iraque nos anos 1980”, diz Nimmt. “Ficou conhecida como a Guerra Imposta ao Irã. A guerra em junho já vem sendo discutida pelos iranianos como a Segunda Guerra Imposta. Isso dá uma medida da importância do conflito.”

    “Nesse sentido, a motivação no Irã de desenvolver uma arma nuclear certamente aumentou. Se, antes da guerra, algumas vozes no Irã diziam que a única forma de dissuadir os EUA e Israel de atacar era possuir uma bomba, agora essas vozes ganharam a desculpa perfeita para justificar sua posição. E isso é uma péssima notícia para Israel”, afirma o pesquisador.

    Para Nimmt, se Teerã tomar a decisão de desenvolver a bomba, existe a possibilidade de que o regime tente alcançar esse objetivo de forma clandestina —isto é, abandone as instalações destruídas pelos EUA e Israel em junho.

    Em um dos ataques, o governo Donald Trump enviou bombardeiros furtivos B2 para tentar destruir as centrífugas de Fordow, e Nimmt avalia que eles provavelmente não conseguiram realizar esse objetivo.

    “Apesar do que Washington diz, o programa nuclear não foi destruído. Alguns dizem que ele foi retardado em dois anos, mas para mim, isso não tem importância, porque se o Irã tomar a decisão de desenvolver uma arma, não reconstruirá Fordow e Natanz, e sim levará o material de urânio enriquecido que possui [o combustível usado em uma bomba atômica]para o meio do deserto e depois completará o processo em um laboratório comum. Isso é possível”, diz o especialista.

    Ao mesmo tempo, Nimmt acredita que, se o Irã desenvolver a bomba clandestinamente, Israel ainda terá a oportunidade de destruir a capacidade do regime de desenvolver a tecnologia necessária para transformar esse explosivo nuclear em um míssil capaz de atingir o território israelense. “Ao atacar a infraestrutura de produção de mísseis que não foi atingida ainda, é possível evitar que o Irã chegue a esse ponto.”

    Isso posto, Nimmt não condena a decisão de seu governo de iniciar a guerra contra o regime. “Há duas questões aqui. A primeira é: havia um bom motivo para Israel fazer o que fez? E o resultado foi um ambiente estratégico mais positivo para Israel?”

    “A resposta para a segunda pergunta é, definitivamente, sim, porque espero que os EUA e a comunidade internacional utilizem essa janela de oportunidade para transformar os sucessos militares em um acordo que possa limitar a capacidade do Irã de enriquecer urânio”, diz.

    “Já sobre a resposta para a primeira pergunta: não sabemos exatamente qual nova informação motivou o ataque, mas sabemos que teve a ver com o avanço dos cientistas iranianos no problema de transformar material físsil em uma bomba que possa atingir Israel”, afirma Nimmt.

    “E [Tel Aviv] pode ter chegado à conclusão de que, se a força não for usada, chegaríamos a um ponto em que não seria mais possível interromper o programa nuclear do Irã, mesmo que [o regime]não tenha tomado uma decisão sobre concluir ou não o desenvolvimento [da bomba].”

    Uma arma nuclear requer um enriquecimento de cerca de 90%, enquanto reatores que produzem energia precisam de cerca de 5%. Antes da guerra, a agência atômica da ONU havia dito que o Irã não estava cumprindo suas obrigações do Tratado de Não Proliferação —Israel não é membro do tratado, e estima-se que possua 90 ogivas nucleares, embora o Estado judeu nunca tenha admitido isso.

    O pesquisador diz lamentar que Trump tenha abandonado o tratado assinado pelo governo Barack Obama em seu primeiro mandato —depois que o republicano tomou a decisão de encerrar o acordo que, segundo governos europeus, estava sendo bem sucedido em limitar o programa nuclear iraniano, Teerã e Washington não conseguiram substituí-lo por outro, e os iranianos prosseguiram com o enriquecimento de urânio.

    “Eu apoiava [o acordo da era Obama]não porque era o melhor acordo do mundo, mas porque era a melhor maneira de retardar o programa nuclear do Irã na época [em 2015]. Fui contrário à decisão de Trump de abandonar o acordo, mas isso é história. Enquanto o regime estiver intacto, e eu espero que ele caia em algum momento, a melhor maneira que Israel tem de lidar [com Teerã]é ter a capacidade de usar a força para impedir que o regime consiga completar o desenvolvimento da bomba. Mas eu espero que haja um novo acordo”, conclui Nimmt.

    O repórter viajou a convite da StandWithUs Brasil e Conib

    Fonte Matéria

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