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    Política

    Com atraso, EUA adotam a revolução dos drones militares

    JornalismoPor Jornalismojulho 14, 20254 Minutos
    Um drone está voando acima de uma árvore sem folhas, em um céu nublado. O drone possui uma estrutura com hélices e carrega um objeto em sua parte inferior, que parece ser um cilindro. A árvore à esquerda é esquelética, indicando que é outono ou inverno.
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    Com a edição de um memorando visando disseminar o emprego de aviões-robôs pequenos e descartáveis em todos os ramos de suas Forças Armadas, o governo dos Estados Unidos entrou na chamada revolução dos drones com considerável atraso.

    A mudança potencialmente histórica foi anunciada de forma algo pitoresca pelo secretário de Defesa de Donald Trump, Pete Hegseth. Em um vídeo postado na quinta (10), ele recebe o documento com as novas orientações diretamente de um drone.

    A iniciativa obedece a um decreto de Trump assinado em junho, chamado “Liberando o domínio dos drones”. “Nossos adversários vêm produzindo milhões de drones baratos. Antes de nós [atual governo], estávamos presos em burocracias. Não mais”, diz Hegseth.

    O grande motor da mudança é a Guerra da Ucrânia e sua evolução rápida e constante no emprego dos drones. De modelos grande de ataque usados inicialmente por Kiev contra blindados russos, hoje o conflito vive uma realidade infernal nas linhas de frente, com enxames de minúsculos aparelhos carregando explosivos suficientes para às vezes matar só um soldado.

    Tudo isso ocorre ao vivo, com operadores jogando um videogame mortal a poucos quilômetros, às vezes metros, de seus adversários. Drones maiores e também de vigilância continuam sendo usados, mas a verdadeira revolução está no uso de material barato e, no caso daqueles para ataque, descartável.

    Enquanto um modelo turco de ataque Bayraktar TB2 custa no mínimo US$ 1 milhão, estragos semelhantes podem ser feito contra blindados com pequenos quadricópteros de US$ 400.

    A Rússia, pega de surpresa pela revolução e sentiu seu gosto amargo no inédito ataque a suas bases aéreas com pequenos modelos em junho, adaptou-se rapidamente e em 2024 produziu 1,5 milhão de drones de diversos tipos, número semelhante ao da Ucrânia.

    Para trazer essa realidade à maior força militar da história, o Pentágono introduziu duas novidades importantes.

    Primeiro, criou três categorias de drones menores —até 9 kg, até 25 kg e até 600 kg. As duas primeiras não serão consideradas aeronaves duráveis, e sim terão o mesmo tratamento de munições. Com isso, a compra é facilitada e pode ser feita diretamente pelas unidades militares.

    Além disso, ao chamar os drones de “consumíveis”, o memorando aponta que “eles não precisam ter padrão STANAG 4856”. O palavreado significa o padrão adotado pela Otan para comunalidade de tecnologias empregadas pelos 32 membros da aliança em aeronaves não tripuladas.

    Em português, o Pentágono está liberando a compra de qualquer drone doméstico feito em garagens, como na Ucrânia, para equipar suas forças.

    A outra medida é a mudança hierárquica. Agora, oficiais da categoria O-6, coronéis na Força Aérea, Exército e Fuzileiros, e capitães na Marinha, terão autoridade para delegar a compra e o uso dos drones das categorias mais leves diretamente a quem quiserem.

    O plano de Hegseth tem fases, e prevê que todos os ramos militares americanos terão adotado as novas normas até 2027. Não há valores divulgados até aqui.

    Como toda iniciativa do gênero, nada garante que ela irá dar certo. Em 2023, pressionados pela dinâmica nos campos de batalha ucranianos, o Pentágono lançou um projeto chamado Replicator, que pretendia ampliar justamente o emprego de drones suicidas do tipo Switchblade —que são mais sofisticados e caros, chegando a US$ 100 mil a unidade, do que os modelos desejados agora.

    Ainda assim, o programa não andou para a frente. Enquanto isso, Kiev, Moscou e Pequim adotaram comandos específicos para o emprego de suas forças não tripuladas, entendendo a nova realidade.

    Lá Fora

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    A ironia da posição americana é que os EUA foram os pioneiros no uso de drones militares em larga escala no mundo, criando a era dos aviões-robôs durante suas intervenções da chamada Guerra ao Terror, os conflitos decorrentes do ataque do 11 de setembro de 2001.

    Fez enorme fama, ou infâmia a depender do lado envolvido, o modelo de ataque e vigilância Predator. A partir de lá, multiplicaram-se as versões americanas de grande porte. Hoje, toda potência militar mediana tem algum tipo de capacidade na área.

    Na primeira etapa da guerra vencida pelo Azerbaijão contra a Armênia sobre a região de Nagorno-Karabakh, em 2020, os drones turcos já haviam feito a diferença. Mas foi com a alucinante escalada do emprego dos modelos pequenos pelos dois lados na Ucrânia que o padrão atual foi estabelecido.

    Fonte Matéria

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