Na reprise de A Viagem, a relação entre Otávio (Antonio Fagundes) e Diná (Christiane Torloni) começa a ganhar tons cada vez mais espirituais e misteriosos. O que era, à primeira vista, apenas antipatia mútua, especialmente porque ela é casada com Téo (Maurício Mattar) e odeia o advogado por ele ter ajudado a condenar seu irmão, Alexandre (Guilherme Fontes), logo se transforma em algo muito mais profundo.
Mesmo sendo um homem racional e cético, Otávio começa a perceber sinais estranhos e inexplicáveis. Em uma cena marcante, por exemplo, ele vê Diná quebrar um objeto e sente como se já tivesse vivido aquilo antes. A sensação de déjà vu é tão forte que o faz questionar tudo o que sempre acreditou. Aos poucos, mesmo sendo ateu convicto, ele mergulha em livros sobre espiritualidade e reencarnação, tentando entender essa conexão intensa com a protagonista.
Com o tempo, Otávio começa a acreditar que ele e Diná foram feitos um para o outro — e que isso vai além da vida atual. Essa nova perspectiva chama a atenção de Alberto (Cláudio Cavalcanti), que fica em alerta ao perceber que as questões espirituais começam a influenciar demais os sentimentos e decisões do amigo.
E o que era apenas uma intuição começa a se confirmar: Otávio e Diná realmente compartilham um elo que atravessa vidas. Em uma sessão de regressão, ele relembra uma encarnação no século 18, quando disputava o amor de Diná com Alexandre, o mesmo triângulo amoroso que vivem agora. Já ela se recorda de uma vida ainda mais antiga, na Idade Média, quando era uma princesa que, em um acidente trágico, atropelou com sua carruagem um simples plebeu: Otávio.
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Essas lembranças revelarão que em todas as vidas que viveram, Otávio e Diná nunca conseguiram ser felizes juntos enquanto estavam vivos. A morte, de alguma forma, sempre os reunia, como se uma força maior insistisse em cruzar seus caminhos, vida após vida, além do tempo e do espaço.