Close Menu
    + Lidas no momento

    Lula pede que ONU assuma nova missão de paz no Haiti

    junho 16, 2025

    Polícia do Rio resgata 62 pacientes mantidos em cárcere privado

    junho 16, 2025

    Estratégia de Netanyahu contra o Irã tem efeito contrário e fortalece regime dos aiatolás

    junho 16, 2025
    Demo
    Facebook Instagram WhatsApp
    Facebook X (Twitter) Instagram YouTube
    Ceará na Midia
    A VOZ DO POVO
    • Home
    • Últimas Notícias
      • News
      • Interior
    • Brasil
    • Ce+
    • Educação
    • Economia
    • Política
    • Fama e Tv
    • Contato
    Ceará na Midia
    Home » Manifestantes fazem ato em defesa da Justiça do Trabalho em São Paulo
    Brasil

    Manifestantes fazem ato em defesa da Justiça do Trabalho em São Paulo

    JornalismoPor Jornalismomaio 8, 20255 Minutos
    Share
    Facebook Twitter Email Copy Link Telegram WhatsApp

    Ato realizado nesta quarta-feira (07) no Fórum Trabalhista da Barra Funda, na capital paulista, defendeu a competência da Justiça para julgar ações de trabalho e criticou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, de suspender ações sobre a pejotização, que é a contratação de trabalhadores como pessoas jurídicas. Outras ações ocorreram nesta quarta-feira em outras cidades do país.

    Na capital paulista, o movimento contou com o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (OAB-SP), do Instituto dos Advogados de São Paulo (ASP), da Associação dos Advogados de São Paulo (AASP), da Associação dos Advogados Trabalhistas de São Paulo (AATSP) e da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da Segunda Região (AMATRA-2).

    “O ato está sendo organizado com o objetivo de defender a autonomia, a competência, a liberdade e aquilo que a Constituição assegura para a Justiça do Trabalho, que é defender questões relativas às relações de trabalho. É isso que esperamos: cumprir a Constituição Federal”, disse o desembargador Valdir Florindo, presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª região, em São Paulo.

    Em entrevista à Agência Brasil, o presidente do TRT da 2ª região afirmou que a decisão do Supremo de suspender os processos é preocupante, não só porque viola uma competência da Justiça Trabalhista, mas porque traz implicações para a população. Mais tarde, ele voltou a dizer que a situação “é seríssima”.

    “Isso traz consequências sérissimas, porque paralisa a busca por justiça de milhares de trabalhadores e amplia a insegurança social ao postergar a solução de conflitos essenciais para a subsistência de muitas famílias”, afirmou o desembargador e presidente do TRT-2.

    Segundo Valdir Florindo, a Justiça do Trabalho é uma instituição consolidada, criada há mais de 80 anos para assegurar a pacificação social e proteger os direitos fundamentais do trabalhador.  Para ele, a relação entre duas pessoas jurídicas não tem sabor de novidade.

    “Isso sempre existiu. O que há de novo, e é muito preocupante, é a tentativa de dissimular, pela chamada pejotização, verdadeiros vínculos de emprego, negando direitos sociais sobre argumentos de uma supressão da modernização das gerações de trabalho”, acrescentou.

    No mês passado, o ministro Gilmar Mendes suspendeu a tramitação de todos os processos que discutem a legalidade da pejotização, situação em que as empresas contratam prestadores de serviço como pessoa jurídica, para evitar criar uma relação de vínculo empregatício formal.

    A decisão de Gilmar Mendes foi tomada após o Supremo ter reconhecido a repercussão geral do assunto, o que significa que a decisão tomada pelos ministros servirá de parâmetro para todos os casos semelhantes, unificando o entendimento da Justiça.

    No entanto, o tema tem colocado o Supremo em rota de colisão com a Justiça Trabalhista, ao menos desde 2018, quando a Corte julgou ser inconstitucional uma súmula do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que barrava a pejotização.

    OAB SP

    Logo após a decisão do Supremo, a OAB SP se manifestou sobre o caso, dizendo que é preciso reafirmar a competência constitucional da Justiça do Trabalho para julgar ações que envolvem vínculos empregatícios na contratação de pessoas jurídicas.

    “A OAB SP defende que o tema seja debatido com serenidade e que seja observada a técnica processual, cabendo ao STF a guarda da Constituição, mas respeitadas as manifestações de todas as instâncias da Justiça do Trabalho no exercício da competência que lhes é assegurada pela nossa lei maior”, escreveu em nota.

    Em entrevista à Agência Brasil, durante o ato realizado na capital paulista, o presidente da Comissão Especial da Advocacia Trabalhista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em São Paulo, Otavio Pinto e Silva, disse considerar a decisão do Supremo bastante preocupante. Segundo ele, não faz sentido que um outro órgão do sistema Judiciário fique encarregado de solucionar conflitos que afetam a pessoa do trabalhador, mesmo que se trate de uma pessoa jurídica (PJ).

    “Nosso entendimento é que a Justiça do Trabalho deve resolver todos os casos que envolvem a prestação de serviços por um trabalhador para a empresa. A preocupação que a advocacia trabalhista tem é de que a decisão do ministro Gilmar Mendes já afetou, pelo Brasil afora, algo estimado em torno de 500 mil processos. Então há sim a necessidade de se discutir o tema e mostrar aos ministros do Supremo que a Justiça do Trabalho deve ser o órgão encarregado para resolução desses conflitos”, disse.

    Segundo o representante da OAB, essa decisão do Supremo não só afeta uma competência constitucional como também pode trazer implicações para a população.

    “A população é afetada porque acontece muitas vezes de as empresas decidirem por contratar um trabalhador e, em vez de fazer o registro do contrato pela CLT ou registrar na carteira – e assim garantir acesso a férias, 13º salário, fundo de garantia e hora extra. No caso, acabam por estabelecer que não, que isso é um contrato entre duas empresas. Mas no nosso entender, o trabalhador não é empresa. Ele tem que ser contratado como empregado, se estiverem presentes os requisitos previstos na CLT para uma relação de emprego”, disse.

    A pejotização é a contratação de trabalhadores como pessoas jurídicas (PJs), em vez de empregados com carteira assinada pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). A prática pode ser usada por empresas para reduzir custos e evitar direitos trabalhistas, como férias, 13º salário e FGTS.

    Procurado pela Agência Brasil, o STF informou que não vai comentar sobre o ato.

    Fonte Matéria

    Comentários
    Demo
    Compartilhar WhatsApp Facebook Telegram Twitter Email Copy Link

    Mais notícias

    Polícia do Rio resgata 62 pacientes mantidos em cárcere privado

    junho 16, 2025

    Mais de 488 mil aposentados já foram aos Correios contestar descontos

    junho 16, 2025

    Parque Nacional do Itatiaia registra menor temperatura do ano: -9,4ºC

    junho 16, 2025

    Marcha da Maconha reúne público contra repressão ao uso e legalização

    junho 16, 2025

    Hoje é Dia destaca o respeito aos idosos, orgulho autista e refugiados

    junho 16, 2025

    INCA: doação voluntária de sangue é essencial ao tratamento oncológico

    junho 16, 2025
    Demo
    Demo
    Leia também

    STF mantém regra que impede registro de candidato que não presta conta

    maio 28, 2025

    Brics deve avançar no uso de moedas locais entre os países-membros

    fevereiro 23, 2025

    Santana do Agreste é soterrada por uma tempestade de areia do Mangue Seco e cidade deixa de “existir” com todos os moradores

    fevereiro 24, 2025

    Envios de declarações do IR ficam abaixo de expectativa

    junho 1, 2025

    Receba Notícias

    Receba notícias no conforto da sua casa em primeira mão.

    A empresa
    A empresa

    O Ceará na Mídia é um portal de notícias dedicado a trazer informações atualizadas e relevantes sobre o estado do Ceará. Com conteúdo diversificado e de qualidade, nosso objetivo é manter você bem-informado sobre política, cultura, economia, entretenimento e muito mais.

    Facebook X (Twitter) Pinterest YouTube WhatsApp
    Nossas escolhas

    Lula pede que ONU assuma nova missão de paz no Haiti

    junho 16, 2025

    Polícia do Rio resgata 62 pacientes mantidos em cárcere privado

    junho 16, 2025

    Estratégia de Netanyahu contra o Irã tem efeito contrário e fortalece regime dos aiatolás

    junho 16, 2025
    Mais populares

    Lula pede que ONU assuma nova missão de paz no Haiti

    junho 16, 2025

    Polícia do Rio resgata 62 pacientes mantidos em cárcere privado

    junho 16, 2025

    Estratégia de Netanyahu contra o Irã tem efeito contrário e fortalece regime dos aiatolás

    junho 16, 2025
    © 2025 Todos os direitos reservados. Desenvolvido por Abelha Soluções.
    • Home
    • Acessória de Imprensa
    • Fale Conosco

    Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc para cancelar.

    Instale app do Ceará na Midia na sua tela inicial!

    instalar agora