O prefeito de Iguatu, Roberto Filho, determinou a exoneração de Suerda Alves do cargo no Departamento de Administração, Finanças e Planejamento do município. A decisão foi tomada após a suspeita de que a ex-servidora teria autorizado pagamentos indevidos a fornecedores que, supostamente, não prestaram os serviços correspondentes, entregando apenas notas fiscais.
A verba envolvida no caso soma R$ 180 mil e foi destinada à Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Iguatu por meio de uma emenda parlamentar do deputado federal André Fernandes. No entanto, indícios apontam que o montante pode não ter sido aplicado corretamente, levantando suspeitas de irregularidades.
Suerda Alves nega qualquer responsabilidade direta e afirma ter seguido determinações do então secretário de Assistência Social e atual vereador Pablo Neves. Diante da gravidade das acusações, a Polícia Federal deve abrir um inquérito para apurar o possível desvio de recursos.
O deputado André Fernandes, responsável pela emenda, vem exigindo uma investigação rigorosa para esclarecer os fatos e garantir que os recursos sejam devidamente utilizados para os fins a que se destinavam. O caso tem gerado grande repercussão na cidade e segue sob atenção das autoridades competentes.