O presidente Lula defendeu o direito à presunção de inocência dos citados na denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 33 acusados, por crimes contra a democracia. A declaração foi feita nesta quarta-feira (19), depois que o presidente assinou acordos de cooperação com o Primeiro-Ministro de Portugal, Luis Montenegro.
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Durante o encontro, Brasil e Portugal assinaram 20 acordos, e debateram sobre o comércio bilateral entre os dois países. Lula afirmou, “todas as pessoas têm direito à presunção de inocência. Se elas provarem que não tentaram dar o golpe e se eles provarem que não tentaram matar o presidente, o vice-presidente e o presidente do Supremo Tribunal Eleitoral, eles ficarão livres. Se, na hora em que os juízes forem julgar, chegarem à conclusão de que são culpados, eles terão que pagar pelo erro que cometeram. O processo agora vai para a Suprema Corte e eles terão todo o direito de se defender.”
Em declaração à imprensa, Lula defendeu a integração multilateral, como forma de lidar com o protecionismo comercial de alguns países, como é o caso dos Estados Unidos, depois que o presidente Donald Trump anunciou a taxação de produtos que serão importados de outras nações, incluindo o Brasil.
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Para Lula, o acordo entre o Mercosul e a União Europeia vai fortalecer os dois blocos. “A expectativa é que essa relação se aprofunde ainda mais quando o acordo Mercosul e União Europeia entrar em vigor. Quando o protecionismo comercial ganha força no mundo, demonstramos o potencial da integração. Não há dúvida de que o acordo trará benefícios para os dois blocos.”
Com informações da Agência Brasil.